Os mentores por trás do suposto escândalo de troca de criptografia JPEX de Hong Kong – referido por alguns como a maior fraude financeira que já atingiu a cidade – escaparam das autoridades, apesar de 11 pessoas já terem sido detidas para interrogatório em relação ao caso.
De acordo com um relatório de 23 de setembro do South China Morning Post, a polícia já recebeu mais de 2.265 queixas de vítimas da troca, com o valor monetário total das consequências estimado em cerca de 178 milhões de dólares (1,4 bilhão de Hong Kong). dólares).
As reclamações parecem estar relacionadas a dificuldades para retirar criptomoedas da plataforma. Em 15 de setembro, a bolsa JPEX aumentou suas taxas de retirada para 999 USDT.
刚刚跑去问了下香港的朋友jpex跑路了没,回复是没跑路,香港警察也去了,说正常提现,所以没办法抓。
然后说了下,只是提币的手续费是999u而已。
只不过就是单笔提款,最高1000u罢了。
这好像大差不差??? pic.twitter.com/qAHL3xgUMI
— 梭教授说 (@hellosuoha) 14 de setembro de 2023
Até agora, a lista de pessoas supostamente levadas sob custódia para interrogatório inclui o influenciador de criptografia Joseph Lam Chok, que fez inúmeras tentativas de se distanciar publicamente da exchange.
A polícia também prendeu três funcionários da Empresa de Suporte Técnico JPEX, juntamente com dois YouTubers, Chan Wing-yee e Chu Ka-fai – que têm um total de seguidores de mais de 200.000 – em relação ao escândalo.
Outros procurados ou levados para interrogatório incluem o único diretor da empresa, Kwok Ho-lun, um diretor de restaurante e três celebridades que teriam promovido o JPEX de alguma forma no país.
As autoridades de Hong Kong, no entanto, afirmaram que os líderes da operação ainda estão em fuga. A polícia acrescentou que a investigação continua e que novas prisões são prováveis em um futuro próximo.
A polícia local também teria recorrido à ajuda da Interpol e de outras agências internacionais de fiscalização depois de identificar transferências suspeitas de criptografia feitas na bolsa JPEX. A polícia também solicitou que os provedores de telecomunicações locais bloqueiem o acesso ao site da bolsa.
Durante a conferência Token2049 em Cingapura, em 13 de setembro, a equipe JPEX supostamente abandonou seu estande corporativo depois que a polícia de Hong Kong prendeu seis funcionários sob a acusação de fraude por operar uma exchange de criptomoedas não licenciada.
O patrocinador Platinum, JPEX, abandonou seu estande em #Token2049 no segundo dia.
Por outro lado, seu logotipo é bastante semelhante ao FTX. Isso é um sinal? pic.twitter.com/KZw9o5vNgF
– ALEGRIA (@joyxspacelatte) 14 de setembro de 2023
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O escândalo JPEX apareceu pela primeira vez no radar em 13 de setembro, quando o regulador financeiro de Hong Kong notificou o público de que havia recebido mais de 1.000 reclamações sobre a plataforma de troca de criptografia não registrada, com reclamações de perdas no valor de mais de US$ 128 milhões (HK$ 1 bilhão).
Mais tarde, a bolsa fechou vários dos seus produtos com rendimento e aumentou as suas taxas de levantamento para 999 USDT, ao mesmo tempo que culpou os seus criadores de mercado terceiros por congelarem “maliciosamente” a liquidez.
Na altura, alegou que tinha tentado registar-se junto das autoridades competentes e citou o tratamento “injusto” por parte do SFC.
Em comunicado de 20 de setembro, a SFC revelou que a JPEX vinha operando sem licença para negociação de ativos virtuais.
De acordo com o site oficial, a JPEX afirma estar sediada em Dubai e afirma ser licenciada para atividades de comércio de criptografia nos Estados Unidos, Canadá e Austrália. Fundada em 2020, a JPEX alegou supervisionar cerca de US$ 2 bilhões em ativos e disse que seu objetivo era ser incluído nas cinco principais bolsas de criptografia do mundo.
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source – cointelegraph.com