Principais conclusões
A Meta pagará US$ 1,4 bilhão para resolver um processo do estado do Texas acusando-a de abusar dos recursos de reconhecimento facial, relata a Reuters. O processo foi originalmente iniciado em 2022 e acusou a Meta de violar uma lei de 2009 por meio de um recurso do Facebook agora extinto, Tag Suggestions. A tecnologia recomendava que as pessoas marcassem fotos e vídeos, mas é alegado que a Meta capturou informações biométricas “bilhões de vezes” sem o consentimento dos usuários.
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Um acordo inicial foi fechado em maio, adiando um julgamento por algumas semanas. A Meta ainda nega qualquer irregularidade — mas também parece estar se aproximando do Texas, com um porta-voz dizendo que a empresa está “explorando oportunidades futuras para aprofundar nossos investimentos comerciais no Texas, incluindo o desenvolvimento potencial de data centers”. Já existem escritórios da Meta em vários locais por todo o estado, a saber, Austin, Houston, Temple e a área de Dallas-Fort Worth.
O estado continua envolvido em um caso contra o Google sobre a mesma lei. Dizem que as violações do Google envolvem uma gama de produtos, do Google Fotos e Google Assistente ao Nest Hub Max equipado com câmera. Em teoria, a empresa pode dever até US$ 25.000 por violação, então é provável que faça um acordo fora do tribunal para evitar um sério golpe financeiro.
Pisando em uma linha tênue
A Meta não é estranha a controvérsias de privacidade, como o escândalo da Cambridge Analytical, que pode ter influenciado a eleição presidencial dos EUA em 2016. A reação pública a tais incidentes forçou a empresa a se tornar mais atenta à privacidade, embora ela só possa ir até certo ponto — seu modelo de negócios depende da capacidade de veicular anúncios direcionados. Isso envolve coletar informações publicamente disponíveis, como sua cidade e país.
O caso do Texas nem é a primeira vez que ele enfrenta um processo de reconhecimento facial. O estado de Illinois lançou uma ação semelhante em 2015, levando a Meta a fechar um acordo por US$ 650 milhões em 2020. A empresa também negou qualquer irregularidade quando concordou com o acordo.
source – www.pocket-lint.com