Derrick Green, do Sepultura, relembrou a saída abrupta de Eloy Casagrande da banda no início deste ano, afirmando que isso o deixou “em choque”.
Em fevereiro, os ícones do thrash metal brasileiro anunciaram que seu baterista de longa data, Eloy Casagrande, havia deixado a banda repentinamente após 13 anos na formação. A notícia foi um choque para os fãs, pois foi divulgada pouco antes de eles começarem a turnê de despedida “Celebrating Life Through Death”.
Mais tarde, ele seria confirmado como integrante do Slipknot, após Jay Weinberg ter sido inesperadamente expulso da banda de Iowa na mesma época.
Agora, durante uma nova entrevista, o vocalista Derrick Green disse que os fãs não foram os únicos surpresos com a saída de Casagrande, já que a notícia também o deixou “em choque”.
“Acho que eu estava voando literalmente no dia seguinte para começar os ensaios”, disse ele na Uma Vida, Uma Chance Com Toby Morse podcast (via Tagarela), relembrando o dia em que descobriu que seu baterista estava saindo. “Andreas [Kisser, Sepultura guitarist, got in touch with me and was] tipo, ‘Ei…’ Eu fiquei tipo, ‘O que está acontecendo?’ Ele ficou tipo, ‘Ele saiu.’”
Green continua: “Eu estava meio que caindo em um buraco negro, tipo, ‘Do que você está falando?’ Foi totalmente surreal. Foi literalmente em câmera lenta. Eu estava apenas tentando recuperar o fôlego. E ele explicou tudo.”
Acrescentando que eles tiveram uma reunião com o baterista para esclarecer a situação, Green continuou: “[Eloy] chegou e foi tipo, ‘Estou fazendo esse show. Assinei um contrato. E estou fora.’ E eu estava apenas tentando entender isso, porque já fazia 13 anos que tocava com esse cara.
“Eu estava realmente em choque. Eu estava tipo, ‘Cara, o que vamos fazer?’”
Após a notícia da saída, a banda rapidamente entrou em contato com o baterista do Suicidal Tendencies, Greyson Nekrutman, que mais tarde se juntou à formação. Ele foi substituído na icônica banda de thrash pelo ex-baqueteiro do Slipknot, Jay Weinberg.
O Sepultura está atualmente a todo vapor com sua turnê de despedida ‘Celebrating Life Through Death’, e a sequência de apresentações continua no mês que vem com três shows em São Paulo, Brasil, entre 6 e 8 de setembro.
Green e companhia então darão início à etapa europeia em outubro, começando com uma vaga no Zenith em Paris em 30 de outubro. A turnê continua até o final de novembro e inclui shows em Manchester, Londres, Glasgow e Dublin. Visite aqui para ingressos restantes.
Em maio, Casagrande falou abertamente sobre sua decisão de deixar o Sepultura, dizendo que foi a turnê de despedida que o levou a aceitar a oferta do Slipknot.
“A banda ia acabar, e eu não queria parar de tocar bateria aos 33 anos”, disse ele. “Era complicado. Eu disse [Sepultura my decision] quando eu fechei o negócio [with Slipknot] em 5 ou 6 de fevereiro. Naquele mesmo dia, convoquei uma reunião e expliquei a situação. Foi isso, uma decisão individual.”
Casagrande fez sua estreia com a banda liderada por Corey Taylor durante um show intimista de última hora no bar de churrasco Pappy + Harriet’s na Califórnia em 25 de abril. O show surpresa foi anunciado um dia antes da data do show em 24 de abril. Mais tarde naquela semana, eles foram a atração principal do festival Sick New World em Las Vegas.
O show intimista aconteceu depois que o percussionista e membro fundador Shawn ‘Clown’ Crahan disse que a banda está “voltando ao básico” este ano para celebrar seu 25º aniversário. “Estamos voltando ao básico. Estou pronto para chutar a cara de todo mundo de novo! Estou pronto para fazer um show para 100 pessoas de novo! Estou pronto para fazer um show para 500 pessoas…”
Falando com sobre o que o Slipknot planejou para 2024, Crahan disse: “Estou pronto para seguir em frente com o que foi, e seguir para um mundo que eu sei que precisa ser. Por exemplo, normalmente teríamos cerca de dois anos de trabalho e um ano e meio de folga — não estamos mais fazendo isso.”
source – www.nme.com