Thursday, October 17, 2024
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Cão de guarda da UE pede regras de segurança cibernética mais rígidas para plataformas criptográficas em meio a ataques crescentes

A Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (ESMA) apelou aos legisladores da UE para reforçarem as regulamentações criptográficas, obrigando auditorias externas de segurança cibernética para empresas do sector, informou o Financial Times em 16 de Outubro.

Esta recomendação surge num momento em que a indústria criptográfica enfrenta um aumento alarmante de ataques cibernéticos, que colocam em risco a protecção do consumidor. Faz parte das alterações propostas ao próximo regime regulamentar.

Auditorias obrigatórias

Numa proposta de alteração do Regulamento dos Mercados de Criptoativos (MiCA), que deverá ser plenamente aplicado em dezembro de 2024, a ESMA defende medidas reforçadas para proteger as plataformas criptográficas.

No centro da proposta está a exigência de que as empresas sejam submetidas a auditorias de terceiros para avaliar e abordar potenciais vulnerabilidades de segurança cibernética. O apelo da ESMA destaca a necessidade de salvaguardas mais rigorosas, à medida que os cibercriminosos visam cada vez mais o setor.

A ESMA defendeu a urgência de uma ação, citando dados que mostram que mais de 1,5 mil milhões de dólares foram roubados de plataformas criptográficas durante o primeiro semestre de 2024, um salto de 84% em comparação com o mesmo período de 2023.

Incidentes recentes, como a violação de 52 milhões de dólares da exchange BingX, com sede em Singapura, em setembro, e o hack de 235 milhões de dólares da WazirX da Índia, em julho, ilustraram ainda mais os riscos que a indústria enfrenta.

Resistência

Embora o MiCA já tenha introduzido requisitos de licenciamento e protocolos de combate ao branqueamento de capitais, o impulso da ESMA para auditorias obrigatórias encontrou alguma resistência.

A CE manifestou preocupação de que a proposta pudesse ir além do âmbito pretendido do MiCA. No entanto, alguns reguladores e observadores da indústria argumentam que a crescente escala e sofisticação dos ataques cibernéticos justificam medidas de supervisão adicionais.

O apelo por regulamentações reforçadas em matéria de cibersegurança não se limita à Europa. Um relatório do Serviço de Investigação do Parlamento Europeu (EPRS) enfatizou recentemente a necessidade de um maior escrutínio das operações criptográficas fora da UE, especialmente em regiões como os EUA, onde os quadros regulamentares permanecem menos coesos.

À medida que os regulamentos MiCA se aproximam da sua plena implementação, resta saber se a UE adotará o mandato de auditoria de cibersegurança proposto pela ESMA. No entanto, o impulso para protocolos de segurança mais rigorosos reflete um esforço global mais amplo para fortalecer a resiliência da indústria criptográfica contra ameaças cibernéticas, garantindo a proteção do consumidor num mercado cada vez mais volátil.

Mencionado neste artigo

source – cryptoslate.com

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