O CEO da Polymarket, Shayne Coplan, respondeu a um artigo recente do New York Times que examinou a plataforma, esclarecendo pontos-chave sobre sua postura apartidária e transparência.
O artigo descreveu o Polymarket como um “site criptográfico onde as probabilidades eleitorais oscilam em… favor” do ex-presidente Donald Trump, o que Coplan considerou que descaracterizou o propósito e as operações da empresa.
Em comunicado divulgado nas redes sociais, a Coplan enfatizou que a Polymarket é estritamente apartidária, rebatendo as alegações de que atende a grupos políticos específicos.
Ele escreveu:
“Disseram-nos que somos agentes democratas e MAGA, dependendo do dia. Infelizmente, a história é muito menos interessante – somos apenas nerds do mercado que pensam que os mercados de previsão fornecem ao público uma fonte de dados alternativa muito necessária.”
Ele destacou que a plataforma oferece um espaço para previsões baseadas no mercado, permitindo aos utilizadores interagir com previsões baseadas em dados, em vez de algoritmos que os empurram para câmaras de eco.
O artigo do New York Times também aludiu à ascensão da Polymarket durante a corrida presidencial de 2020, quando a plataforma ganhou atenção por prever com precisão o resultado das eleições daquele ano.
No entanto, Coplan esclareceu que a visão da empresa vai além da política e sublinhou que o objectivo mais amplo é ajudar as pessoas a compreender as previsões do mercado em vários domínios.
Abordando outra afirmação do artigo, Coplan questionou a narrativa em torno da suposta influência de Peter Thiel sobre a Polymarket. Ele disse:
“É uma loucura, tenho que dizer isso, mas é hora de colocar um fim à narrativa ‘controlada por Thiel’. Ele não tem contato direto ou controle com a empresa.”
Ele observou que a empresa de capital de risco de Thiel, Founders Fund, é um dos mais de 50 investidores com apenas uma participação minoritária, e o próprio Thiel não tem envolvimento nas operações ou preços da empresa.
Coplan enfatizou o modelo peer-to-peer da plataforma, contrastando-o com as finanças tradicionais. Ele argumentou que a transparência do Polymarket é um recurso, não um bug, que permite aos usuários auditar diretamente todo o uso e preços.
Ele explica ainda que o Polymarket não define probabilidades, mas permite que os usuários ajam de acordo com suas próprias opiniões se acreditarem que um mercado está mal avaliado.
O CEO da Polymarket escreveu:
“O mercado define o preço, não o operador.”
À medida que a Polymarket continua a crescer, a Coplan expressou otimismo sobre o futuro dos mercados de previsão. Ele prevê um cenário onde a tomada de decisões seja guiada por dados de mercado e não pelo sensacionalismo e onde o capital apoie opiniões mais informadas.
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source – cryptoslate.com