- Feito para ser jogado de uma só vez
- Emocional e baseado em história
- Música e gráficos encantadores
A perda é difícil para todos, especialmente quando a perda é de um ente querido com quem você passou algum tempo criando um mundo. Pine: A Story of Loss é exatamente isso – explora o conceito de perda e de não querer esquecer a pessoa que não está mais por perto.
Pine: A Story of Loss coloca você no lugar de um marceneiro que vive no meio da floresta, isolado de qualquer vizinho ou entorno. Sua vida cotidiana é simples e consiste principalmente no trabalho que precisa ser feito para manter sua propriedade funcionando. O trabalho doméstico é simples: coletar água, coletar alimentos do seu jardim, secar a grama alta caso seu telhado precise…
Ao realizar essas pequenas tarefas que muitas vezes bastam deslizar o dedo para serem concluídas, às vezes você aciona lembretes de sua esposa perdida. Uma fita que ela sempre usava no cabelo lembra quando ela o colocava no campo. Uma lagarta lembra quando ela construiu a caixa de jardim pela primeira vez, mostrando um minijogo em que você posiciona as várias plantas que entram nela.
Todas essas memórias são simples e relacionáveis, cada uma lindamente contada sem palavras e, em vez disso, com animações encantadoras que mostram o momento que você está lembrando. Você continua com sua vida cotidiana normal com as mesmas ações de deslizar, mas lentamente as coisas mudam. O tempo passa. Você não quer esquecer. Através da marcenaria você consegue fazer pequenas estátuas, memórias vivas de sua esposa, para que você possa se lembrar dela.
Pine: A Story of Loss tem uma maneira interessante de usar ações repetitivas para conduzir a história. Embora não existam instruções reais, você pode descobrir o que fazer facilmente e, muitas vezes, precisa repetir essa ação pelo menos três vezes antes de concluir a tarefa. Essa repetição evidencia o quão chata e simples é a vida do personagem, que só se desfaz nas lembranças que ele tem. De repente, isso oferece um minijogo onde as interações são mais variadas. Existem quebra-cabeças de ritmo, quebra-cabeças relacionados à música, quebra-cabeças sobre posicionamento… essas memórias são onde estão a alegria e a diversão.
É uma experiência curta, destinada a ser jogada de uma só vez, onde você pode mergulhar na história. A duração em si parece perfeita para mostrar a história em si e eu gosto da maneira como ela foi contada. É uma sensação sincera e comovente.
No que diz respeito à jogabilidade, senti que faltou polimento em algumas áreas. Às vezes, quando eu estava esculpindo uma memória em madeira, o que é difícil de controlar, a coisa toda completava automaticamente minha escultura após dois golpes. Outras vezes, eu precisava basicamente esculpir tudo, meticulosamente rente, antes de terminar.
Isso pareceu muito aleatório! Muitas vezes, dentro da minha casa, eu também via entalhes que ainda não tinha feito e quando terminava um novo, o entalhe errado era colocado no chão, mostrando algo que não havia criado ou que havia criado anteriormente. Embora essa fosse uma pequena desvantagem, em uma história tão emocionante, isso prejudicou o que eu estava fazendo.
source – www.pocketgamer.com