Mark Manson espeta o narcisismo, o direito e a auto-estima inflada em uma adaptação documental de seu livro best-seller.
A sutil arte de não dar um #@%! leva o livro best-seller para a tela grande como um documentário refrescante e pertinente. O autor Mark Manson narra sua teoria filosófica sobre os perigos da “positividade delirante”. Ele solta f-bombas liberalmente enquanto conta a história de sua vida entrelaçada com a análise crítica do mal-estar psicológico da sociedade. O diretor Nathan Price mantém Manson na vanguarda, mas apimenta a narrativa com imagens de arquivo, noticiários, mídia pop e animação original. O resultado é uma viagem inteligente e perspicaz para a condição humana. Não somos especiais e tudo bem.
Manson flutua em uma piscina tomando um coquetel enquanto um homem idoso recebe RCP ao fundo. Nadadores sincronizados dançam graciosamente ao redor dele. Manson comenta que “a felicidade é um problema”. Não se preocupe, ele não é um pessimista pregando diatribe negativo. O ponto de Manson é que fomos ensinados a abraçar o narcisismo e o direito. Você é único. Ninguém mais é como você. Sentir-se bem consigo mesmo é a definição de realização. Manson, acompanhado por montagens humorísticas, discorda.
Medo de intimidade e compromisso
O autor relata um jovem problemático crescendo no Texas. Ele era um pária que usava drogas e ouvia heavy metal. Aos treze anos, ele é preso na escola e entristece sua amada mãe. Seis meses depois, seus pais se divorciaram. Ele está sozinho, intimidado e totalmente à deriva. O que acontece a seguir o transforma em uma pessoa desprezível. Seu medo de intimidade e compromisso gera um trapaceiro repulsivo. Ele prospera na onda de novas experiências. Fugindo em uma estada global de anos para esconder verdades desconfortáveis sobre sua personalidade.
Manson equipara a falsa felicidade a uma equação algorítmica em que uma “cenoura está sempre pendurada”. Consiga um emprego melhor, ganhe mais dinheiro, compre muitas coisas e os sonhos se tornarão realidade. Todo mundo percebe, mais cedo ou mais tarde, que isso é categoricamente falso. Manson acredita que a verdadeira felicidade vem de abordar e resolver seus problemas. A humanidade sofre dos mesmos problemas. Ele observa comicamente que “99,9% das pessoas são péssimas no que fazem”. Imergir em falsos ideais do “0,01%” nas mídias sociais, TV e filmes inevitavelmente leva a uma decepção esmagadora. A auto-importância e a auto-estima infladas desabam quando essas metas impossíveis nunca são alcançadas.
Nem tudo é anedótico. Manson usa efetivamente exemplos históricos e científicos para ilustrar seus pontos de vista. Meu favorito é sua exploração do guitarrista de heavy metal Dave Mustaine. Um dos membros fundadores do Metallica, ele foi expulso sem cerimônia da banda após o primeiro álbum. Mustaine encontraria um sucesso incrível com o Megadeth. Vendendo milhões de discos e fazendo turnês em arenas lotadas por décadas. Mas o Megadeth nunca foi tão popular ou respeitado quanto o Metallica. Mustaine realizou seu sonho e ainda estava infeliz. Manson cunhou o termo “direito de vítima”. Você tem tudo. Ainda não é o suficiente.
Abrace os problemas e as dúvidas
Preço (O Guia do Insider para o Amor) faz um ótimo trabalho equilibrando o tom. A sutil arte de não dar um #@%! é bem-humorado sem insulto. Manson não está denegrindo a dor ou angústia de ninguém. Estas são características universais que nos unem a todos. Sua mensagem é abraçar cuidadosamente os problemas e as dúvidas. Manson fica um pouco enfadonho, mas apresenta um argumento válido. Enfrentar o que é feio e negativo leva a mudanças consequentes. Então o que você realmente dá um #@%! sobre tem um significado duradouro.
A sutil arte de não dar um #@%! é uma produção da GFC/Fightertown, General Film Corporation e Ingenious Media. Atualmente, está em lançamento limitado nos cinemas da Universal Pictures.
source – movieweb.com