Como muitos pilotos, garantir e manter um fluxo constante de dinheiro e patrocinadores é o que Pulling cita como a principal barreira para seu progresso.
Apesar da visibilidade extra que a Academia de F1 deu aos seus pilotos – com corridas realizadas ao lado dos Grandes Prémios de F1 e transmitidas ao vivo pela Sky – Pulling diz que o progresso na obtenção de apoio financeiro não deu necessariamente os mesmos saltos.
“É tão difícil de conseguir, mas não sou só eu que tenho dificuldades”, diz ela, acrescentando que muitos motoristas do sexo masculino não conseguem progredir por razões financeiras.
“Está se tornando cada vez mais um clube de bilionários e acho isso muito triste. Porque acho que o foco no dinheiro acaba negligenciando o talento”.
Apesar dos reveses financeiros, Pulling diz estar feliz com sua trajetória atual e ressalta que agora há mais oportunidades para as mulheres do que nunca.
Eles incluem a F1 Academy, a iniciativa FIA Girls on Track, a equipe feminina de corrida de resistência Iron Dames e a Fórmula E, comprometida em oferecer oportunidades de testes para mulheres.
“Há uma atmosfera muito positiva em torno das mulheres no automobilismo”, diz Pulling.
Questionada se seu eu mais jovem acreditaria até onde ela chegou, ela acrescenta: “Acho que eu, a pequena de oito anos, teria ficado absolutamente chocada”.
source – www.bbc.com