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Barata virou Superman! Tecnologia Cyborg está dando novos saltos
Uma equipe de cientistas projetou em Cingapura um sistema para criar baratas de tecnologia ciborgue controladas remotamente equipadas com um pequeno módulo de controle sem fio. Uma barata equipada com um computador “mochila” e uma câmera infravermelha, controlada por eletrodos, poderia ajudar a localizar corpos quentes nos escombros de prédios destruídos por terremotos. A eletrônica ultrafina e os materiais flexíveis permitem que as “baratas” se movam livremente. Este projeto transforma a abordagem convencional de drones semelhantes a insetos de cabeça para baixo.
Hirotaka Sato, da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura, e seus colegas equiparam baratas de Madagascar com minúsculos computadores conectados a eletrodos implantados em órgãos sensoriais conhecidos como cerci no lado esquerdo e direito de cada inseto. As baratas de Madagascar são amplamente utilizadas para a pesquisa de insetos com tecnologia ciborgue. Esta é uma das maiores baratas do mundo, atingindo até 3 centímetros de comprimento, a equipe selecionou esta espécie por sua alta capacidade de carga durante o voo.
Baratas controladas remotamente para drones semelhantes a insetos:
Os pesquisadores vêm explorando maneiras de amarrar insetos vivos a hardware de computador miniaturizado para que possam manipular o movimento de um inseto. Os pesquisadores passaram anos estudando como controlar remotamente os movimentos da barata usando eletrodos para estimular diferentes locais neuromusculares, incluindo aqueles que ativam o voo. Eles também incluíam um sensor de temperatura ambiente e um pequeno transmissor e receptor Bluetooth. Embora já haja tecnologia presente para controlar baratas, o microcircuito desenvolvido aqui oferece um grau maior de liberdade de movimento do que nos convencionalmente projetados.
O método usa energia de uma bateria recarregável conectada a uma célula solar. As baratas têm duas antenas em sua extremidade anterior. Essas antenas ajudam a guiar as baratas pelo mundo, sentindo o toque e o cheiro. A eletrônica ultrafina e os materiais flexíveis permitem que as ‘baratas’ se movam livremente. Esses minúsculos sensores “semelhantes a cabelos” são conectados diretamente a neurônios que comunicam mensagens ao cérebro da barata. O módulo de célula solar orgânica montado no corpo atinge uma potência de 17,2 mW.
O microcircuito incorpora uma unidade de medição inercial de 9 eixos que pode detectar os seis graus de movimento livre da barata, sua aceleração linear e rotacional e a direção da bússola. O microcircuito foi projetado pela equipe de pesquisa em um método de tentativa e erro. O microcircuito desenvolvido é um passo pequeno, mas certo, em direção a biorrobôs que não são apenas movidos por insetos, mas também se enquadram no amplo guarda-chuva da integração cibernética humana. Futuras aplicações no mundo real para baratas de tecnologia ciborgue precisariam que as criaturas rastejassem onde os humanos não pudessem assistir de cima.
A mochila também contém uma pequena câmera infravermelha que detecta assinaturas de calor de humanos, sensores que identificam o movimento do corpo e dióxido de carbono e um chip que transmite dados sem fio de volta para a equipe de resgate. Os pesquisadores tiveram que encontrar a voltagem, a frequência e o ciclo ideais necessários para que os estímulos respondessem. Os testes mostraram a barata movendo-se para a esquerda quando o lobo direito da antena foi estimulado e para a direita quando o esquerdo recebeu uma pequena carga elétrica. Para esse fim, a equipe de pesquisa quer equipar as mochilas de controle com sensores como GPS, bússola e acelerômetro.
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source – www.analyticsinsight.net