- O subcomitê CFTC avançou recomendações sobre o uso de DLT para gerenciamento de garantias tokenizadas.
- O BUIDL da BlackRock e o FOBXX da Franklin Templeton lideram o mercado tokenizado de títulos do Tesouro dos EUA.
Num movimento significativo que visa melhorar a diversificação da carteira para os investidores e racionalizar a eficiência do capital para os gestores de fundos, um O subcomitê da Commodity Futures Trading Commission (CFTC) apresentou suas recomendações sobre a aplicação da Tecnologia de Ledger Distribuído (DLT) no gerenciamento de garantias não monetárias.
Estas diretrizes, que se concentram em permitir que empresas registradas aproveitem o DLT para manter e transferir ativos tokenizados, marcam um passo crítico para a integração de soluções blockchain na infraestrutura financeira tradicional.
BlackRock e Franklin Templeton lideram
As recomendações foram repassadas a todo o comitê para análise posterior. A iniciativa ganhou força após reportagens da Bloomberg no dia 2 de outubro.
Isto destaca o impulso para utilizar ações tokenizadas de fundos do mercado monetário de grandes instituições financeiras como BlackRock e Franklin Templeton como garantia em atividades comerciais.
Para quem não conhece, o subcomitê que impulsiona esses avanços inclui membros influentes como Citadel, Bank of New York Mellon e Bloomberg LP, ressaltando ainda mais o ímpeto por trás da tokenização nos setores financeiros tradicionais.
Dito isto, se aprovadas por todo o comité ainda este ano, as recomendações propostas poderão impulsionar substancialmente a adoção de garantias tokenizadas nos mercados financeiros, oferecendo às empresas maior eficiência de capital nas suas operações.
O que há de mais nisso?
Notavelmente, este desenvolvimento beneficiaria o fundo tokenizado BUIDL da BlackRock e o FOBXX da Franklin Templeton, dois participantes líderes no espaço tokenizado do tesouro dos EUA.
Para quem não sabe, o BUIDL, de acordo com dados do rwa.xyz, domina o mercado com mais de US$ 518 milhões em ativos tokenizados, enquanto o FOBXX detém uma participação significativa de US$ 435 milhões.
Juntos, esses dois fundos representam quase metade do mercado de títulos do Tesouro dos EUA tokenizados de US$ 2,3 bilhões.
Portanto, se as recomendações obtiverem aprovação total, espera-se que a utilização de garantias tokenizadas se expanda, com mais empresas a procurarem eficiências de capital através da tokenização.
Comentários da McKinsey
Comentando sobre o mesmo, a McKinsey, em um relatório recente divulgado em 20 de junho, observou:
“Com base em nossa análise, esperamos que a capitalização de mercado total tokenizada possa atingir cerca de US$ 2 trilhões até 2030, impulsionada pela adoção em fundos mútuos, títulos e notas negociadas em bolsa (ETN), empréstimos e securitização e fundos alternativos.”
Eles acrescentaram ainda,
“Num cenário otimista, este valor poderia duplicar para cerca de 4 biliões de dólares, mas estamos menos otimistas do que as estimativas publicadas anteriormente à medida que nos aproximamos de meados da década.”
Corretores já interessados em fundos tokenizados
Como esperado, algumas empresas, como os corretores criptográficos Hidden Road e FalconX, já estão aproveitando o token BUIDL da BlackRock como garantia. Isto destaca a crescente adoção de ativos tokenizados no setor financeiro.
Aave propôs recentemente o Módulo de Estabilidade GHO (GSM) em 26 de agosto, com o objetivo de utilizar ações BUIDL para manter sua moeda estável atrelada ao dólar americano.
Da mesma forma, o emissor de stablecoin Ethena Labs revelou planos para uma nova stablecoin, UStb, totalmente apoiada por BUIDL.
source – ambcrypto.com