O órgão de fiscalização financeira da Coreia do Sul dobrou sua postura restritiva em relação às criptomoedas, rejeitando o lançamento de fundos negociados em bolsa (ETFs) que rastreiam empresas vinculadas a ativos digitais.
Mídia local relatado em 20 de novembro o Serviço de Supervisão Financeira (FSS), citando políticas enraizadas numa directiva governamental de 2017, proibiu os gestores de activos de introduzir ETFs focados em empresas como a Coinbase.
Esta medida segue-se a uma proibição mais ampla de ETFs à vista e futuros de Bitcoin (BTC) devido à Lei do Mercado de Capitais da Coreia do Sul, efetivamente marginalizando uma via essencial para o investimento institucional.
Ao contrário dos movimentos globais
A decisão de bloquear ETFs que investem em empresas de ativos virtuais colocou os gestores de ativos nacionais em espera. Um representante de uma empresa de gestão revelou que o FSS paralisou indefinidamente os esforços para lançar um ETF focado na Coinbase.
A fonte adicionou:
“Estamos preparados para lançar imediatamente assim que obtivermos a aprovação regulatória.”
Os obstáculos regulamentares também suscitaram hesitação entre outros intervenientes. Outra empresa, considerando ETFs focados em blockchain, disse que mesmo sem diretrizes explícitas do FSS, a rejeição de produtos similares os tornou cautelosos.
Os participantes no mercado local argumentaram que a abordagem actual é excessivamente cautelosa e juridicamente questionável.
Jung Soo-ho, sócio-gerente do Renaissance Law Firm, destacou que os investimentos em empresas de capital aberto como a Coinbase não violam a Lei do Mercado de Capitais, acrescentando que a posição do FSS carece de uma base jurídica clara.
Ele acrescentou:
“Embora estas medidas possam ter como objetivo proteger os investidores, funcionam essencialmente como um excesso regulamentar injustificado.
Enquanto isso, um funcionário do FSS afirmou que o regulador não pode relaxar suas políticas, mesmo com o aumento da demanda por Bitcoin à medida que o investimento na Coreia do Sul aumenta.
Mudança potencial
Apesar da proibição do FSS, a Comissão de Serviços Financeiros da Coreia do Sul (FSC) criará um Comité de Ativos Virtuais para lidar com a aprovação de ETFs criptográficos à vista.
O novo comitê, liderado pelo vice-presidente do FSC, Soyoung Kim, e incluindo representantes de departamentos governamentais relacionados e nove membros do setor privado, supervisionará e orientará a indústria de criptografia.
Além disso, o Comitê de Ativos Virtuais tratará da autorização de contas corporativas para investimento em criptografia.
De acordo com um relatório pela Chainalysis, a Coreia do Sul foi o país do Leste Asiático com o maior valor de transação de criptografia entre 2023 e 2024, recebendo cerca de US$ 130 bilhões em criptografia.
O volume significativo é impulsionado pela desconfiança dos sul-coreanos nos sistemas financeiros tradicionais e impulsionado pelos esforços de grandes empresas como a Samsung na indústria de criptografia.
As instituições utilizam extensivamente aplicações descentralizadas no mercado de criptografia sul-coreano, desempenhando um papel fundamental na adoção da criptografia.
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source – cryptoslate.com