O caráter jovial e o senso de humor de Ricciardo fizeram dele um dos personagens mais populares da F1 ao longo de seus 13 anos de carreira.
E durante sete temporadas, de 2014 a 2020 inclusive, foi considerado um dos principais pilotos do esporte.
Ele foi promovido da equipe júnior à equipe Red Bull em 2014 e superou o tetracampeão Sebastian Vettel em sua primeira temporada, marcando três vitórias contra nenhuma do alemão.
Foram as primeiras de sete vitórias impressionantes em seus cinco anos na Red Bull, numa época em que a Mercedes dominava o esporte, muitas delas graças a manobras de ultrapassagem de última hora. Estas se tornaram uma marca registrada de Ricciardo.
Mas a carreira de Ricciardo começou a entrar em declínio depois que ele decidiu deixar a Red Bull no final de 2018.
Ricciardo sentiu que a equipe estava se unindo em torno de seu companheiro de equipe Max Verstappen, que foi promovido da equipe júnior em 2016 e venceu na estreia na Espanha.
Verstappen impôs gradualmente a sua superioridade sobre Ricciardo, que sentiu que não havia forma de reverter a tendência, à medida que a gestão se inclinava cada vez mais para o holandês.
Ricciardo decidiu aceitar uma oferta lucrativa da Renault, que lhe pagou US$ 55 milhões ao longo de duas temporadas em 2019-20, na esperança de poder construir um futuro com a equipe francesa.
Suas performances permaneceram fortes e ele superou seu primeiro companheiro de equipe, Nico Hulkenberg, em 2019, e depois Esteban Ocon, em 2020, antes de se mudar para a McLaren em 2021.
Essa mudança foi o começo do fim para Ricciardo. Embora tenha conquistado sua vitória final no Grande Prêmio da Itália de 2021, ele foi superado pelo companheiro de equipe Lando Norris ao longo da temporada.
E quando a tendência continuou e se aprimorou em 2022, a McLaren decidiu trocar Ricciardo em favor do também australiano Oscar Piastri no final da temporada, um ano antes de seu contrato expirar.
Ricciardo recebeu uma tábua de salvação da Red Bull, que o tornou seu piloto reserva para 2023, e depois o promoveu a uma vaga de corrida em sua segunda equipe no meio da temporada passada, como substituto do holandês Nyck de Vries.
Na época, o pensamento da Red Bull era que Ricciardo poderia ser um potencial substituto para Sergio Perez como companheiro de equipe de Verstappen na equipe principal.
Mas no geral Ricciardo foi superado por Tsunoda, e suas performances o tiraram da disputa por um retorno à Red Bull.
Seu último grito foi ajudar Verstappen, garantindo a volta mais rápida da corrida no Grande Prêmio de Cingapura do fim de semana passado, negando ao rival do holandês pelo título, Lando Norris, um ponto extra.
source – www.bbc.com