Carlos Sainz manteve os bons tempos para a Ferrari no México, com o espanhol conquistando a segunda vitória consecutiva da equipe vermelha, sua quarta vitória na carreira – enquanto o Cavalo Rampante galopava para ultrapassar a Red Bull pelo segundo lugar na classificação de construtores, de olho no primeiro lugar com quatro corridas pela frente.
E embora o chefe da equipe Scuderia, Frédéric Vasseur, tenha descartado que a busca pelo título estivesse em mente em Austin, as coisas mudaram ao sul da fronteira.
“Desde Monza, o nosso carro tem funcionado bem em diferentes tipos de pista, por isso sinto que podemos ser competitivos também nas restantes corridas”, disse ele.
No paddock, a conversa não faltou num cenário de máximo México: no estilo – com o festival Día de los Muertos (Dia dos Mortos) realizado no sábado após o Grande Prêmio, 2 de novembro – e na culinária, com o Taqueria um grande sucesso, inclusive com muitos dos motoristas.
Grande aquisição se a Red Bull optar por se livrar
Naturalmente, o futuro de Sergio Perez foi a grande história, com o mexicano afirmando antes do evento que permanecerá na Red Bull, apesar de ter enfrentado uma “temporada terrível”.
“No final das contas, faço parte de uma equipe, parte de uma organização, e imagine que você está com a melhor equipe do mundo há quatro anos e eles acabaram de renová-lo por mais dois anos”, disse ele. .
“Então, eles valorizam meu trabalho e é por isso que ainda estou lá.”
Mas a destruição da carreira de Checo parecia completa em casa, como o “pior GP” que ele teve em casa – após uma quinta eliminação no Q1 na qualificação desta temporada e um 17º lugar no Grande Prêmio (11 lugares atrás do companheiro de equipe Max Verstappen, que foi recebeu duas penalidades de 10 segundos).
Pérez, que subiu ao pódio pela última vez na China, há seis meses, desempenhou um papel importante na queda da Red Bull na classificação de construtores – com a equipe de fábrica agora em terceiro, atrás da McLaren e da Ferrari. Mas foi relatado que a Red Bull não pode simplesmente descartar o mexicano, sendo necessária uma compra de contrato de £ 3,85 milhões (US$ 5 milhões), de acordo com a ESPN.
Motoristas discordam sobre mudança de regra
O companheiro de equipe de Checo, Verstappen, também foi criticado, depois de tirar Norris da pista duas vezes por 20 segundos (em duas penalidades) adicionados à sua parada – com o campeão mundial holandês fazendo o mesmo em Austin, embora lá Norris tenha sido penalizado por ultrapassá-lo enquanto ambos estavam fora do caminho.
Desde então, a FIA tomou medidas, com o órgão regulador planejando apresentar um documento reformulado das diretrizes de corrida da F1 na penúltima etapa no Catar. Entende-se que as alterações já foram aprovadas, devendo a redação final ser assinada pela Associação de Pilotos de Grandes Prémios.
Mas alguns membros da rede não acham que sejam necessárias mudanças.
“Não há drama aí”, disse Valtteri Bottas, da Sauber. “Acontece que alguns pilotos estão forçando mais os limites dos regulamentos e quase como se estivessem se irritando, mas as regras são claras.”
Dois Grandes Prêmios em negociações para estender acordo
Nos bastidores, os promotores da corrida continuaram as negociações com a F1 para renovações de contrato, incluindo o México – cujo acordo termina após o evento do próximo ano.
“Já iniciamos conversas com a Fórmula 1, com o [Mexico] cidade e com autoridades do governo para formar a coalizão certa para que isso aconteça e conseguir uma prorrogação”, disse o diretor do evento, Alejandro Soberon.
“Estamos bastante otimistas de que teremos uma corrida por muitos e muitos anos”.
O Grande Prêmio da Cidade do México é, com razão, um dos mais populares do calendário da F1, como corrida de destino, com arquibancadas lotadas anualmente, incluindo a edição deste ano: cujos ingressos se esgotaram em apenas duas horas para um público de fim de semana de 404.958 pessoas.
Também está negociando com a F1 a Bélgica, que também tem contrato até 2025 inclusive, embora se entenda que os promotores querem uma corrida anual em Spa – e não alternar com a Holanda. Mas a pressão continua com a F1 interessada em expandir-se em África e na Ásia – através de conversações com a Coreia do Sul, Tailândia e Indonésia.
O paddock estará pronto para uma pausa no próximo fim de semana, no entanto, com o Brasil sendo a última etapa da primeira das duas partidas triplas que encerram a temporada de 2024.
Então seguimos para São Paulo, a maior cidade do hemisfério sul e sede do lendário autódromo de Interlagos – onde o esporte lembrará o falecido e grande tricampeão mundial de F1 Ayrton Senna, 30 anos após seu falecimento.
source – www.crash.net