O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, divulgou especulações de que poderia haver um possível anúncio na próxima semana, revelando detalhes de outro novo fabricante se inscrevendo formalmente para as mudanças na regulamentação do motor que chegarão à Fórmula 1 em 2026.
A introdução de uma revisão nos atuais regulamentos de unidades de potência, tornando os motores mais acessíveis e os carros de rua relevantes, foi aprovada em agosto passado com a intenção final de atrair mais empresas a investir no futuro do esporte.
Agora, Ben Sulayem sugeriu que existe a possibilidade de uma segunda equipe – após a confirmação da Audi comprar uma participação majoritária no grupo Sauber – já estar na fila para revelar oficialmente que fechou um acordo com a FIA.
“Em pouco tempo, talvez já na próxima semana, outro fabricante poderá assinar os regulamentos de motores de 2026”, disse Ben Sulayem recentemente à revista alemã, Auto Motor e Sport.
Embora a Audi se aventure na F1 como construtora oficial em 2026, houve dúvidas consideráveis sobre a Porsche, sua colega associada do grupo Volkswagen, e suas possibilidades de ingressar depois que as negociações com a Red Bull fracassaram no final do ano passado.
A Honda está supostamente buscando uma rota de volta à F1 e pode emergir como uma opção viável, enquanto o novo chefe da equipe de automobilismo da Hyundai, Cyril Abiteboul, já se moveu para distanciar a empresa automotiva sul-coreana dos rumores que os ligam a uma mudança para a categoria.
A entrada mais vinculada, no entanto, veio dos Estados Unidos, já que a Andretti intensificou suas tentativas nas últimas semanas ao unir forças com a General Motors – um movimento que propositalmente veria o nome Cadillac entrar no esporte.
Em meio à oposição substancial de várias equipes atuais no grid em relação à oferta de Andretti, Ben Sulayem afirmou adicionalmente que a oportunidade deve existir para novos participantes em potencial – desde que suas inscrições sejam de natureza séria.
“Temos que abrir a porta para candidatos sérios. Isso poderia atrair outros interessados”, reiterou o atual presidente da FIA.
“Existe um limite de custo efetivo e estamos trabalhando para torná-lo ainda mais eficaz.”
source – www.motorsportweek.com