A Fórmula 1 apresentará um dispositivo para resfriar os pilotos quando as condições se tornarem muito extremas em clima quente.
A mudança, que a partir da próxima temporada exigirá um “kit de refrigeração do motorista” quando for declarado risco de calor, é uma resposta ao Grande Prêmio do Qatar do ano passado.
Os pilotos reclamaram após a corrida no estado do Golfo, em outubro passado, que as condições estavam “além do limite”.
Vários pilotos precisaram de cuidados médicos devido à desidratação ou exaustão pelo calor após uma corrida sob altas temperaturas e umidade.
O piloto da Alpine Esteban Ocon disse que vomitou no capacete.
O novo sistema de refrigeração envolve uma série de medidas destinadas a reduzir a temperatura no cockpit quando as condições podem levar a problemas médicos relacionados com o calor.
Isso inclui um método de soprar ar frio nos motoristas, possivelmente usando trocadores de calor, e aumentar as aberturas de resfriamento em partes do carro ao redor da cabine.
O uso do dispositivo foi aprovado nesta quarta-feira em reunião da Comissão da F1, que envolve o órgão dirigente da FIA, a detentora dos direitos comerciais da F1 e as equipes.
Sua introdução segue o que foi descrito em comunicado da FIA e F1 como “resultados de teste encorajadores”.
A ideia de uma corrida de velocidade para pilotos novatos em um teste pós-temporada foi revisitada, mas foi decidido que isso não aconteceria antes de 2026.
Outras discussões para refinar a ideia serão realizadas no próximo ano.
Após uma caótica corrida molhada em São Paulo no início deste mês, serão introduzidas novas regras para fechar o grid quando os pilotos não puderem largar.
source – www.bbc.com