500 trabalhadores da KTM deverão ficar desempregados enquanto o fabricante austríaco planeja cortes de empregos.
Estes 500 empregos surgem na sequência de 250 trabalhadores que já foram despedidos, os 500 adicionais no âmbito dos planos de reestruturação que a KTM empreendeu para recuperar da sua actual situação financeira, elevando o total para 750.
Isto é de acordo com a publicação austríaca Der Standard, que também informa que ainda não está claro quando os despedimentos serão finalizados, mas que o administrador que supervisiona o processo de reestruturação, Peter Vogl, acredita que a KTM AG, bem como as suas subsidiárias KTM Components e KTM F&E, poderão continuar a funcionar após a conclusão do processo de reestruturação.
Uma pesquisa adicional do Der Standard descobriu que a KTM está em dívida com 1.630 credores, incluindo quase 180 bancos aos quais as dívidas da KTM totalizam 796 milhões de euros.
A lista de credores da KTM, relata Der Standard, tem 34 páginas, com as primeiras 13 páginas cobrindo empresas austríacas, o restante de uma variedade de países internacionais, incluindo os seguintes: Alemanha, Índia (onde a Bajaj Auto, que é proprietária parcial da KTM, está sediada), França, Itália, Espanha, Portugal, Países Baixos, Eslováquia, Eslovénia, Polónia, Irlanda, Suíça, Grã-Bretanha, Canadá, EUA, Argentina, Tailândia, Taiwan, China, Coreia do Sul, Mianmar, Austrália ou Japão.
Além dos numerosos bancos, os credores também incluem empresas mais pequenas, como padarias e fornecedores de café.
O projeto de MotoGP da KTM está em andamento para 2025, embora o desenvolvimento do seu RC16 tenha sido suspenso antes da próxima temporada.
A KTM está atualmente contratada para permanecer no grid da MotoGP até o final da temporada de 2026.
source – www.crash.net