O Morgan Stanley será o primeiro grande banco de Wall Street a permitir que seus consultores financeiros ofereçam fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista, informou a CNBC em 2 de agosto, citando fontes familiarizadas com o assunto.
Esta decisão permite que mais de 15.000 consultores financeiros do Morgan Stanley vendam ações do iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock e do Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC) da Fidelity — dois dos ETFs mais importantes, com cerca de US$ 30 bilhões em entradas totais — para clientes selecionados com um patrimônio líquido de pelo menos US$ 1,5 milhão.
A mudança ocorre após meses de due diligence, já que o credor vem considerando permitir que seus corretores promovam ativamente ETFs de Bitcoin desde abril. Na época, fontes disseram que o banco estava contemplando a mudança devido à crescente demanda dos clientes por esses produtos de investimento. Anteriormente, os clientes do banco tinham que iniciar transações para acessar esses investimentos financeiros.
Critérios do cliente
Além do alto patrimônio líquido do cliente, o Morgan Stanley declarou que o investidor interessado deve demonstrar uma tolerância substancial ao risco e interesse em investimentos especulativos.
Além disso, os investimentos nesses ETFs de Bitcoin à vista são restritos a contas de corretagem tributáveis e não estão disponíveis para contas de aposentadoria.
O banco também monitorará os ativos de criptomoedas dos clientes para evitar exposição excessiva à classe de ativos.
ETFs de Bitcoin
Analistas de mercado veem a ação do Morgan Stanley como um desenvolvimento positivo para a indústria de criptomoedas, especialmente após o sucesso do ETF de Bitcoin.
Nate Geraci, presidente da ETF Store, enfatizou a importância dessa mudança, notando o sucesso excepcional dos ETFs spot de Bitcoin. Ele disse:
“Os ETFs de Bitcoin à vista quebraram recordes de lançamento da indústria com uma mão amarrada nas costas. Esses produtos estão apenas começando a ser disponibilizados nas maiores lojas de consultoria financeira.”
Da mesma forma, o analista sênior de ETF da Bloomberg, Eric Balchunas, descreveu o desenvolvimento como um “grande negócio” porque os “consultores do credor administram US$ 5,7 trilhões em ativos de clientes, o maior dos depósitos”.
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source – cryptoslate.com