A Comissão de Valores Mobiliários da Nigéria (SEC) está se preparando para intensificar as ações de fiscalização contra bolsas de criptomoedas e outros negócios que operam fora de sua supervisão regulatória, de acordo com relatos da mídia local.
A repressão faz parte de uma estratégia mais ampla do órgão regulador para proteger investidores e manter a estabilidade do mercado no setor de ativos digitais de rápido crescimento do país, cuja projeção é atingir US$ 52,5 milhões até 2028.
Cumprindo as regras
Em uma declaração divulgada em 8 de setembro, o diretor-geral da SEC, Emomotimi Agama, reiterou o compromisso do regulador em garantir que todos os participantes do mercado cumpram as regras estabelecidas.
Agama afirmou:
“Em breve, iniciaremos ações de execução contra aqueles que operam neste mercado sem aderir às diretrizes regulatórias. Qualquer um que não esteja disposto a seguir os canais adequados não poderá continuar as operações.”
Agama enfatizou que a comissão está focada em promover total transparência, protocolos de combate à lavagem de dinheiro (AML) e medidas para combater o financiamento do terrorismo (CFT) no espaço de ativos digitais.
Ele ainda tranquilizou as partes interessadas de que o papel da SEC não é sufocar a inovação, mas criar um ambiente estruturado onde novas tecnologias possam florescer de forma responsável. Ele acrescentou que o impulso regulatório visa atingir um equilíbrio entre fomentar a inovação e garantir a segurança do investidor.
Ações regulatórias
As ações da SEC ocorreram poucas semanas após a concessão da primeira aprovação em princípio a duas bolsas de criptomoedas locais, Quidax e Busha.
Essas exchanges são as únicas que atualmente operam legalmente sob os regulamentos da comissão. No entanto, Agama disse à mídia local que várias outras aplicações estão sendo revisadas, mas as exchanges precisarão atender a padrões rigorosos para receber aprovação.
Além de aprovar Quidax e Busha, a SEC admitiu quatro empresas em seu Programa de Incubação Regulatória (RI), onde elas podem desenvolver e testar suas plataformas sob supervisão regulatória.
Os desenvolvimentos regulatórios vêm depois que o país tomou ações legais contra exchanges estrangeiras como Binance e OKX, ambas as quais saíram do país. Autoridades nigerianas disseram que as exchanges estavam operando no país sem aderir às regulamentações locais.
source – cryptoslate.com