Uma imigrante adolescente africana e seu irmãozinho adotivo são impiedosamente explorados em uma cidade belga. Tori e Lokita, vencedor do Prêmio Especial do 75º Aniversário do Festival de Cinema de Cannes, mostra os perigos inenarráveis e a predação sexual enfrentada por menores que buscam status legal. Aqueles à margem da sociedade são suscetíveis a criminosos que se alimentam de desespero. Eles trabalham nas sombras sem recorrer à justiça. Os autores franceses Jean-Pierre e Luc Dardenne fazem uma abordagem contundente de verdades feias.
Lokita (Mbundu Joely), de dezesseis anos, senta-se nervosamente durante uma entrevista de imigração. Ela se atrapalha e hesita em responder a perguntas sobre o orfanato de seu irmão. Lokita sofre de ataques de pânico. A pressão chega a um ponto de ruptura. Ela hiperventila e não pode continuar.
Tori (Pablo Schils), de onze anos, a conforta em seu quarto no centro de refugiados. Eles cantam juntos brevemente, mas têm trabalho a fazer. Seus vocais continuam animando a multidão em um restaurante próximo durante o karaokê. O chef, Betim (Alban Ukaj), recolhe seus telefones e entrega remédios para entrega. Eles vagam pela noite fazendo paradas em casas, apartamentos e casas noturnas. Voltando ao restaurante para uma ninharia e pão velho para o jantar. Tori está com fome, mas ele tem que esperar. Betim ainda não terminou com Lokita.
Mais Trabalhos
O dia seguinte lança luz sobre novas lutas e drama. Lokita é agarrada na rua enquanto tenta transferir dinheiro para casa. Firmin (Marc Zinga) se pergunta onde ela está se escondendo. Seu cúmplice brutal procura cada parte de seu corpo. Ela e Tori devem a ele taxas de contrabando. Lokita precisa fazer melhor, ou eles virão atrás de Tori.
A entrevista deve ser reagendada. Tori tenta interrogá-la, mas ela novamente sucumbe ao pânico. Lokita precisa de outra maneira de conseguir seus papéis. Ela sonha com um emprego como ajudante de família. Betim sente uma oportunidade. Ele tem outra coisa que ela pode fazer.
Lokita não tem para onde se virar. Sua família em casa exige apoio financeiro. Ela tem que pagar o contrabandista ou enfrentar uma represália violenta. Betim se aproveita da situação dela, mas mantém a palavra. Há dinheiro a ser ganho se ela aguentar seus ataques perversos. Tori está totalmente ciente de sua situação. Ele quer parar de frequentar a escola. Venda drogas em tempo integral e elas podem ser gratuitas. Lokita se recusa. Seu amado irmão é a única luz na escuridão. Tudo o que Lokita faz é para ele. Há um limite de peso que ela pode carregar antes de quebrar.
Os irmãos Dardenne (Roseta, Ferrugem e Osso) continuam a surpreender com uma narrativa magistral. Tori e Lokita não são personagens frágeis ao vento. Eles sobreviveram juntos em uma jornada perigosa para o desconhecido. A dupla depende de sua inteligência, suor e nervosismo. Suas canções, desenhos e abraços amorosos fornecem a força necessária em seus momentos mais baixos. Sua afeição genuína dá ao filme um realismo sublime. Eles incorporam os sacrifícios feitos por uma chance de uma vida melhor.
Desumanidade em Tori e Lokita
Tori e Lokita provoca uma gama de respostas emocionais. Momentos de ternura dão lugar a uma fúria substancial. Eu fervia de raiva com o comportamento repugnante de Betim. Mulheres e crianças traficadas estão sujeitas a tal crueldade vil. Seu coração vai doer com a desumanidade.
Tori e Lokita tem diálogo em francês com legendas em inglês. Atualmente, está em lançamento limitado nos cinemas da Sideshow e da Janus Films.
source – movieweb.com