Depois de três anos de expectativa, Telegrama finalmente lançou sua carteira de criptomoedas, sustentada pelo blockchain Open Network (TON). O mercado respondeu positivamente ao anúncio deste desenvolvimento no evento Token2049 em Singapura, resultando num aumento de 13% no preço dos tokens TON.
Em 2020, o Telegram teve que suspender sua iniciativa blockchain devido a obstáculos regulatórios, especificamente uma ação judicial da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). O processo culminou em uma multa de US$ 18,5 milhões e no compromisso do Telegram de reembolsar as contribuições não gastas dos investidores.
Papel da Fundação TON em meio a restrições regulatórias
A Fundação TON desempenhou um papel fundamental na integração de projetos com a blockchain TON, garantindo que eles recebam acesso prioritário à plataforma de publicidade no aplicativo do Telegram, Telegram Ads.
O novo recurso de carteira do Telegram está facilmente acessível nas configurações do aplicativo, com um lançamento mais amplo agendado para novembro. Nomeadamente, esta expansão global excluirá os Estados Unidos e selecionará outros países, provavelmente devido aos atuais desafios regulamentares.
O que vem a seguir para o Telegram?
A introdução de sua carteira criptográfica pelo Telegram representa um momento crucial, não apenas para a empresa e a TON, mas também para a adoção mais ampla da tecnologia blockchain.
Embora a resposta positiva do mercado seja evidente, questões persistentes sobre a conformidade regulatória continuam a pairar, influenciando potencialmente a aceitação mais ampla da carteira.
Apesar do relançamento bem-sucedido da parceria Telegram-TON, resultando numa nova carteira criptografada e numa resposta otimista do mercado, as ambiguidades regulamentares em curso lançam sombras sobre o caminho a seguir e podem afetar a sua sustentabilidade a longo prazo.
source – mpost.io