The King’s Man é uma história de origem perversamente criativa que reinventa a causa da Primeira Guerra Mundial. Matthew Vaughn, criador da franquia Kingsman e diretor de todos os filmes, fica mais louco na terceira parcela. O filme pega figuras históricas inescrupulosas e as alia em uma trama maligna para a carnificina máxima. Ele oscila descontroladamente de violento para histérico com surpresas de soco no estômago. Existem reviravoltas verdadeiramente chocantes e enervantes. O King’s Man pode morder mais do que mastigar, mas é uma viagem divertida do início ao fim.
Em 1914, em Londres, Lord Orlando Oxford (Ralph Fiennes), um herói de guerra condecorado que abraçou o pacifismo, é abordado pelo General Kitchener (Charles Dance) do exército britânico. Alguém tem espalhado vitríolo entre os primos que governam os países mais poderosos da Europa. O Rei George do Reino Unido, o Kaiser Wilhelm da Prússia e o Czar Nicolau da Rússia, todos interpretados soberbamente por Tom Hollander, estão lutando um contra o outro. Os ingleses acreditam que os principais conselheiros alemães e russos, Erik Jan Hanussen (Daniel Bruhl) e Grigori Rasputin (Rhys Ifans) estão envolvidos em uma conspiração.
Lord Oxford estava perfeitamente ciente da Europa balançando na guerra. Ele há muito estabeleceu uma rede secreta de servos para manter o controle sobre a elite rica. Sua empregada de confiança (Gemma Arterton) e criado (Djimon Hounsou) lideram os esforços clandestinos. Lord Oxford decide visitar a Rússia com seu filho, Conrad (Harris Dickinson), para investigar mais a fundo o misterioso domínio que Rasputin exerce sobre o czar. Conrad não compartilha das crenças de seu pai. Ele está ansioso para lutar “Pelo Rei e pelo País”. O encontro do clã Oxford com Rasputin agita um ninho de vespas de traição. Um cérebro diabólico controla uma teia de infiltrados levando o mundo a um conflito sangrento.
O enredo redux do King’s Man WWI vai além do maluco. As versões de Rasputin e Mata Hari (Valerie Pachner) de Matthew Vaughn (Bolo de Camadas, X-Men: Primeira Classe) me fizeram rir alto. Sua extravagância beira o ridículo. As risadas se transformam em suspiros quando o sangue começa a jorrar das feridas abertas. O Homem do Rei, assim como as versões anteriores, é um filme incrivelmente violento. As cenas de ação variam de duelos de fanfarrão a grandes batalhas. A mistura de comédia e carnificina continua sendo uma marca registrada da franquia. Às vezes é exagerado, mas acho que é esse o apelo. É preciso ver para acreditar nas piruetas de dança e dança inspiradas no balé de Rasputin.
Sou um fã descarado de Ralph Fiennes. Ele tem outra chance de interpretar um personagem Bond aqui. Fiennes acampou como John Steed nos horríveis anos 90, o remake de Os Vingadores. Sua vez como Lord Oxford é brilhante e sofisticado. O personagem tem habilidades de combate excepcionais, mas as usa apenas como último recurso. A relação com o filho e o motivo do pacifismo torna-se um tema central da história. Esta subtrama termina em um lugar inesperado. Fiennes traz eloqüência, dureza e coração para o filme. The King’s Man é uma produção da Marv Studios. Ele será lançado exclusivamente nos cinemas em 22 de dezembro pelo 20th Century Studios.
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source – movieweb.com