Friday, November 15, 2024
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Tribunal de Hong Kong ordena divulgações financeiras no caso multimilionário MANTRA DAO

O Tribunal Superior de Hong Kong ordenou que figuras-chave envolvidas no projeto MANTRA DAO divulguem registros financeiros em resposta a alegações de apropriação indébita de ativos e controle não autorizado.

A decisão veio na batalha legal em andamento entre a RioDeFi e a MANTRA DAO sobre quem é o dono desta última entidade.

O caso, movido pela RioDeFi Inc. e MANTRA DAO Inc., atraiu atenção significativa da indústria de criptomoedas devido às suas potenciais implicações para a transparência e governança no espaço blockchain.

Batalha pela propriedade

Entre os seis réus estão John Patrick Mullin, William Donovan John Corkin, Rodrigo Quan Miranda e Jayant Ramanad, que afirmam ser cofundadores da MANTRA DAO.

Enquanto isso, os demandantes são os diretores e acionistas da RioDeFi, Ng Kian Ming, James Alan Anderson e Stéphane Laurent, que afirmam ser os desenvolvedores e criadores iniciais do MANTRA DAO.

Os autores afirmam que os réus, originalmente associados à RioDeFi, se apropriaram indevidamente dos ativos e negócios da MANTRA DAO, assumindo assim o controle sem a devida autorização.

Espera-se que a divulgação financeira ordenada pelo tribunal revele informações cruciais sobre as operações financeiras da MANTRA DAO, que permaneceram amplamente obscuras desde janeiro de 2021, quando os réus supostamente começaram a reter relatórios financeiros.

O tribunal instruiu que planilhas financeiras detalhadas e documentos de suporte sejam entregues aos consultores jurídicos e financeiros dos demandantes.

Reivindicações dos réus

Enquanto isso, os réus alegam que a RioDeFi não deveria possuir o projeto, já que a MANTRA DAO é uma organização autônoma descentralizada (DAO). Neste caso, os detentores do token de governança OM da MANTRA DAO deveriam ser responsáveis ​​pelo processo de tomada de decisão.

Além disso, os réus também alegam que o modelo de governança descrito no white paper da MANTRA DAO formou a base para a compra dos investidores.

Apesar da argumentação dos réus, David Lok, Juiz do Tribunal de Primeira Instância, decidiu favoravelmente aos autores. Uma parte da decisão diz:

“Em primeiro lugar, não importa qual seja a entidade substantiva proprietária ou responsável pela operação do Projeto, os 1º a 4º Réus [John, William, Rodrigo, and Jayant]como os Conselheiros, devem ter o dever de manter uma conta adequada sobre a operação do negócio de negociação de criptomoedas sob o Projeto. Mesmo que o caso dos Réus seja mantido pelo tribunal, os Conselheiros teriam o dever de prestar contas aos detentores do Token OM sobre os fundos no Projeto.”

Mantra é um blockchain de camada 1 projetado para a emissão de ativos tokenizados do mundo real, e OM é seu token de governança. Apesar da batalha jurídica, o preço do OM caiu apenas 0,9% nas últimas 24 horas.

Mencionado neste artigo

source – cryptoslate.com

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