O Twitter está considerando a venda de nomes de usuários como forma de aumentar a receita, de acordo com um novo relatório do The New York Times. O relatório surge quando o dono da rede social, Elon Musk, tem procurado maneiras de gerar receita para a empresa.
O relatório diz que os engenheiros da empresa consideraram a organização de leilões online nos quais as pessoas podem fazer lances por nomes de usuário, também conhecidos como identificadores. O potencial novo fluxo de receita tem sido discutido desde pelo menos dezembro. Não se sabe se a ideia será concretizada e, se for, não está claro se o plano afetará todos os nomes de usuário ou apenas alguns deles.
No mês passado, Musk disse em um tuíte que o Twitter logo começaria a liberar 1,5 bilhão de nomes de usuário, observando que as contas inativas seriam excluídas. Depois de adquirir a rede social em outubro, Musk sinalizou em uma resposta no Twitter que estava interessado em liberar contas com os nomes de usuário desejados.
A rede social não respondeu ao pedido de comentário do TechCrunch.
A política de ocupação de nomes de usuário do Twitter não permite a compra e venda de nomes de usuário. Apesar dessa regra, as pessoas podem comprar nomes de usuários do Twitter cobiçados no mercado negro há anos. A prática de vender nomes de usuários desejáveis também atraiu hackers no passado. Em 2020, um adolescente foi preso após invadir a rede social e obter nomes de usuário de alto perfil para vendê-los. O hacker comprometeu as contas de várias figuras públicas, incluindo Musk, o ex-presidente Barack Obama, Bill Gates e muito mais.
O novo relatório surge quando o popular aplicativo de mensagens Telegram anunciou em outubro que realizará um leilão de nomes de usuários, tanto para contas individuais quanto para canais, por meio de um mercado construído sobre o blockchain TON.
Desde a aquisição do Twitter por Musk por US$ 44 bilhões, o bilionário vem tentando encontrar maneiras de aumentar a receita da empresa em meio a uma queda na receita publicitária. Os relatórios sugerem que, desde o início da propriedade de Musk no Twitter, muitos anunciantes deixaram a plataforma e a empresa reduziu suas projeções de receita interna.
A empresa fez algumas mudanças nos últimos meses para aumentar a receita. No início deste mês, a empresa disse que planeja suspender a proibição de anúncios políticos nas “próximas semanas”. Em novembro, a rede social introduziu uma assinatura renovada do Twitter Blue que custa US$ 7,99 e vem com uma marca de verificação azul verificada.
source – techcrunch.com