1. O brilho, a resiliência e o momento “buckaroo” de sorte de Rovanpera
Kalle Rovanpera pode ter herdado a liderança do rali depois que Thierry Neuville, da Hyundai, e Sebastien Ogier, da Toyota, sofreram falhas na suspensão, mas o atual campeão mundial mereceu totalmente sua terceira vitória em 2023.
As estatísticas novamente descrevem o impulso especial do piloto da Toyota de 22 anos. Apesar de enfrentar a desvantagem de largar em primeiro na estrada, Rovanpera venceu oito das 15 etapas, mas, mais importante ainda, evitou quaisquer furos ou problemas mecânicos provocados pelas implacáveis estradas de cascalho da Grécia.
Mas Rovanpera teve sorte na sexta-feira, quando uma compressão, causada pelo dilúvio de água que percorreu a terceira etapa no início da semana, quase derrubou o seu GR Yaris.
O primeiro a encontrar o solavanco, Rovanpera teve que estar alerta para puxar o carro para trás depois que ele quase caiu de ponta a ponta. Como sempre, o calmo e tranquilo Finn ignorou o momento e venceu a etapa. O companheiro de equipa Takamoto Katsuta e Esapekka Lappi da Hyundai quase foram apanhados pela mesma compressão.
“Você nunca sabe realmente o que vai acontecer nesses momentos”, disse Rovanpera. “Tudo acontece muito rápido e eu só esperava que o carro não tombasse.”
2. O campeonato luta uma corrida de dois cavalos enquanto a sorte abandona Neuville
A batalha pelo Campeonato Mundial de Rally de 2023 está reduzida a uma corrida de dois cavalos, com Thierry Neuville, da Hyundai, descartando-se da luta.
Neuville parecia a caminho de aumentar suas poucas esperanças de título depois de liderar o Rally da Acrópole na tarde de domingo, antes de encontrar um buraco que levou à falha terminal da suspensão.
Neuville estava 36 pontos atrás de Rovanpera no início do fim de semana, mas este último infortúnio, juntamente com este último reivindicando um máximo de 30 pontos, deixou o belga 66 pontos atrás, com 90 restantes na tabela.
“Sim, com certeza”, disse Neuville ao Autosport, quando questionado se suas esperanças de título acabaram.
“As chances não eram tão grandes, mas mesmo assim com o resultado que estávamos fazendo aqui, e se terminássemos assim, teríamos aumentado um pouco mais as nossas chances. Mas é o que é.
Parece que o título será um duelo entre Rovanpera e seu companheiro de equipe na Toyota, Elfyn Evans.
Grato por recuperar para segundo depois de um vazamento no radiador que poderia ter encerrado seu rali, o galês acredita que seu déficit de 33 pontos provavelmente exigirá um erro de Rovanpera para aumentar suas chances de título.
“É claro que Kalle conquistou 30 pontos novamente, o que obviamente não é o ideal em termos do quadro geral, mas se voltarmos os relógios para sábado, pensei que estava fazendo as malas e indo para casa”, disse Evans ao Autosport.
“Acho que, considerando todas as coisas, temos que estar felizes com o segundo lugar.
“É grande [points] lacuna e precisa ser reduzida se quisermos ter a chance de fazê-lo no final do ano.
“Não é impossível, mas começamos a entrar no território onde ele vai precisar [Rovanpera} to make a little error here or there. We are going to have to win some rallies.”
3. Organisers going above and beyond
The fact the Acropolis Rally went ahead last week was simply down to an incredible effort from rally organisers to overcome extremely difficult circumstances.
Storm Daniel left many wondering if the rally would happen at all after torrential rain caused flash floods in the build-up.
Rally organisers ensured safety was paramount for not only competitors but the local communities dealing with the aftermath of the storm. Two stages were shortened while Thursday’s shakedown was rightfully cancelled due to the conditions.
Torrential rain had disrupted the recce schedule, while the extreme conditions made making accurate pacenotes impossible. The weather drastically improved since the drivers completed their original recce, which left roads in vastly different shape from earlier this week.
Following a request from drivers, rally organisers, in conjunction with the FIA, conducted special recce runs of the stages, using the WRC teams’ recce vehicles, to provide up to date videos and information regarding the road conditions.
These videos were issued to the teams the day before each leg of the rally begins to allow drivers and co-drivers to analyse the roads and anticipate the conditions they will face, and ensure safety wasn’t compromised.
4. Mikkelsen’s ultimate comeback
When it comes to recovery drives, Andreas Mikkelsen’s surge to WRC2 glory further boosting his title hopes was the comeback of the rally.
The Toksport Skoda driver was leading the WRC2 class and sitting ninth overall following Thursday night’s Athens super special stage, before it all went wrong on Friday.
Mikkelsen’s left rear tyre delaminated on stage two dropping him to 16th in class. A second left rear let go on the following stage, before his nightmare came to an end when amazingly a third left rear punctured on stage five.
The Norwegian began Saturday 12th in class more than two minutes adrift of then class leader Nikolay Gryazin.
What followed was one of the three-time WRC rally winner’s best displays in a rally car. Throwing caution to the wind he rocketed up the leaderboard to incredibly lead the class at the end of Saturday by 0.4s.
But there was adversity to come. Mikkelsen was awarded a notional time after stage 10 was red-flagged. This was later amended, pushing him back to 12.0s behind Gus Greensmith heading the final day.
Mikkelsen was not to be denied, overtaking Greensmith, who was battling mechanical issues with his Toksport Skoda, on the penultimate stage, to take a famous win by 10.3s.
“This is a special one, this is really a special one,” said Mikkelsen.
“After Friday everything looked so dark and we decided we had nothing to lose, we just said f*** it we go.
“We drove the fastest we could every corner the whole rally. We changed the rear diff in the last service, it was really on the limit but the guys [in the team] são incríveis.”
5. O novo campeão de rali da Irlanda
Foi um ano desesperadamente difícil para o rali, e particularmente para o rali irlandês, após a trágica perda de Craig Breen este ano, mas na Grécia houve uma alegria muito necessária.
O quinto lugar conquistado por William Creighton valeu-lhe o título FIA Junior WRC, tornando-se no primeiro irlandês a vencer o campeonato desde o triunfo de Breen em 2011.
Superando as probabilidades depois de se aposentarem na manhã de sexta-feira com danos no radiador, Creighton e Liam Regan voltaram à ação no sábado e subiram na tabela de classificação da categoria Ford Fiesta Rally3.
Sua missão foi um pouco ajudada quando o também desafiante do campeonato Laurent Pellier foi afastado dos gramados por problemas na caixa de câmbio no penúltimo dia. Creighton terminou a temporada com oito pontos de vantagem sobre Diego Dominguez, vencedor desta rodada final, enquanto o decepcionado Pellier terminou em terceiro na série
“É inacreditável, honestamente”, disse Creighton. “Depois do que aconteceu na sexta-feira, como diz no carro: ‘nunca desista’. Não desistimos, mas é claro que sabíamos que haveria uma pequena chance e seria difícil.
“Nós nos esforçamos e tentamos e é claro que as coisas correram do nosso jeito, mas também tivemos que mostrar um bom ritmo e vitórias em etapas. É uma loucura quando você pensa em todas as vitórias em etapas ao longo do ano, nossa vitória na Suécia e como foi acirrada. E agora chegou a isso, é simplesmente inacreditável.”
source – www.autosport.com
