Antonio Félix da Costa foi sensacionalmente desclassificado do resultado final do E-Prix de Misano, roubando-lhe uma vitória profética e emocionante. Oliver Rowland, da Nissan, foi promovido a vencedor da corrida.
O português manteve a cabeça no meio do caos para conquistar a vitória no meio de especulações crescentes sobre o seu futuro com a Tag Heuer Porsche, mas várias horas depois da corrida, os comissários concluíram que a sua equipa utilizou uma mola amortecedora ilegal, infringindo o Artigo 1.3.3 do Regulamento Internacional. Código Desportivo.
Isso promoveu Oliver Rowland à vitória, Jake Dennis ao segundo lugar e Max Günther ao terceiro.
A FIA divulgou uma explicação, que diz:
“O Team Manager e o representante do fabricante explicaram que desde o início da 9ª temporada não mudaram a mola do amortecedor do acelerador.
“O Team Manager aceitou que a peça selada, conforme consta do anexo do Relatório Técnico 13, fosse montada no Carro 13 de da Costa e fosse selada na presença do Mecânico Chefe da equipa. O Team Manager afirmou ainda que na lista do Spark (pedais) a parte selada não consta.
“Ele explicou que normalmente as alterações do catálogo Spark são destacadas para que todos possam ver as alterações, mas não as remoções.”
A Porsche indicou que irá recorrer da decisão e terá 96 horas a partir da decisão para o fazer.
Da Costa respondeu à decisão em resposta ao post da Fórmula E confirmando a mudança, dizendo: “A mola amortecedora do acelerador era uma peça original do Spark que foi usada durante todo o ano passado e foi removida do livro de regras sem notificação às equipes…quantos outros carros por aí estão nesta primavera?
A acreditar em Da Costa, a declaração deixa muitas equipas abertas à inspecção e potencialmente abre uma enorme caixa de Pandora.
Rowland postou: “Vencedor da corrida novamente na Fórmula E, embora com um gosto um pouco amargo como hoje foi o seu @afelixdacosta!”
source – www.motorsportweek.com